segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O Pyrex no serviço de mesa

Este poste é dedicado ao meu amigo Sérgio que não gosta de Pyrex na mesa.

É um artigo de 1931 publicado na Revista ABC, de 11 de Junho.


Não é claro que se trate de Pyrex, que nunca é mencionado no artigo, mas podia bem ser, porque este foi registado em Portugal pela empresa de Nova Iorque «Corning Glass Works», em Outubro de 1919, apenas quatro anos após o seu início de produção nos Estados Unidos.
O seu uso era moderno na altura e teve o seu apogeu nas décadas de 1950-1960.
Hoje não passou de moda mesmo que haja quem não goste. Não me incluo nesse grupo. Há modelos lindíssimos e temos que reconhecer que foi um grande avanço na industria do vidro.

8 comentários:

Maria da Conceição Montez disse...

Olá Ana Marques Pereira,
Gostaria lhe dar o meu testemunho, de quando era criança:
Perto dos anos 70, ía à Cantina da Manutenção Militar, onde normalmente se faziam as compras de mercearia. Numa das vezes, estava lá uma Demonstradora das Sopas Knorr...
A água e o ingrediente já dissolvido,fervilhavam numa caçarola de Pyrex, à transparência!Que modernidae!Fiquei presa nessa imagem, à época,o que confere NOVIDADE.
Obrigada pelo artigo. CM

Ana Marques Pereira disse...

Maria da Conceição,
Obrigada por partilhar as suas memórias. Acontecimentos inovadores marcam-se na nossa memória mesmo os mais simples.
Um grande bj

-pirata-vermelho- disse...

Pois é...
moderno e cristalino,
no forno ou na cozinha
mas à mesa nunca!

Tem caracter utilitário;
é semppre 'um tacho'.


Anónimo disse...

Obrigado Ana!
Acho que já gosto um bocadinho do pyrex!
Um beijinho

schacim

Ana Marques Pereira disse...

Sergio,
Ainda bem. Senão a tua associação e a do Pirata Vermelho, ainda mais intransigente, tranformavam este tema num problema de género. Visto perante esta amostra escassa parecia que só agradava ao sexo femenino.
Um Bj

-pirata-vermelho- disse...

Querida Ana,
era uma vez um rapaz que trabalhava num banco em Lisboa e que todos os dias via sair de uma agência de viagens que havia em frente para ir tomar café ali ao lado uma rapariga bem gira e bem lançada o que o fez pensar que gostava era de ir com ela a um jantar em casa do Natálio amigo de infância que morava numa quinta em Azeitão com quem já tinha ido de férias para Punta Caña que até podia convidá-la para dar uma volta de barco em Sesimbra no fim de semana e que além disso o que devia dar um prazer do caraças havia de ser lambê-la a partir dos pés ou da cabeça ou como ela o mandasse e pôs-se a imaginar como é que havia de lhe dizer isto tudo e como é que havia de a envolver e de a intrigar porque é por aqui 'é que elas morrem' de modo a que o sonho se tornasse um dia-a-dia de gozo a tod'a hora e até fartar e assim foi Olá tá boa, Joana? Não sou a Joana disse ela com um sorriso triste mas meigo Não... não é a mulher do Zé Manel? Não lamento mas não sou e ia a ir e vai ele e ouve-se sem acreditar a dizer Esper'aí esper'aí eu é que sou um grande Zémanel que confundo toda a gente e misturo tudo sem pensar tenho a mania que sou espontâneo, sabe? Ela começou a andar devagarinho pensativa e ele foi andando com ela e pararam em frente do café onde ele sabia que ela ia entrar e vai daí meteram-se os dois lá dentro e logo a seguir meteram-se nisto tudo de que estou a falar e acabaram por ter dois filhos muito giros e inteligentes e simpáticos -não era essa a ideia mas enfim o mundo é mesmo assim e a todos calha a sua sina- o Arnaldo e a Susana que já estão quase a entrar para a faculdade perdão para a universidade para poderem ter acesso ao subsídio social de inserção ou de manutenção ou de sustento ou lá o que é que mudam tanto os nomes das mesmas coisas sem alterar os efeitos que já nem eu m'entendo bem mas aqui vai o retrato para se poder ver como são bonitos e bem dispostos e como é bom ao menos uma vez na vida ter uma atitude de coragem como se tinha antigamente quando as loiças de cozinha eram para a cozinha e as loiças de casa de banho para a casa de banho mas agora que até caçarolas de vidro podem ir à mesa a vida torna-se fácl e ter uma amiga nova para jantar não obriga a tirar a terrina da vitrina é muito bonito e moderno parece que estamos n'américa ah... toma lá muitos beijos et pas en pirex

Ana Marques Pereira disse...

Pirata Vermelho,
Deve ser a 1ª vez em que o comentário é maior que o texto. Ainda por cima para dizeres, de forma literária, à Saramago,isto é, sem pontuação, que és teimoso e de ideias fixas. Bj.

-pirata-vermelho- disse...

À Sara... quê?

Salv'seija!

Eu.
Que nunca li coisas desse escriba endeusado.




(Livra! Já não se pode brincar aos lambe-botas...)